sábado, 5 de abril de 2014

VELTA, A SUPER-DETETIVE 4-ABRIL DE 2014

Nesta quarta edição da super-heroína Velta, Emir Ribeiro comenta as decisões de criar uma personagem totalmente fora dos padrões da época em que foi lançada, há 4 décadas, inclusive com propostas sensuais durante uma ditadura militar.
E a história desta edição, "Carnaval", explora bem estas características que muitos autores evitavam, por questões de censura e por interesses comerciais.
Nesta história, Velta assume seu nome de guerra, que na época ainda era com W. E também define seu uniforme, na verdade um modelito de Carnaval. E é nesta aventura que surge a vilão Carateca Mascarada, que está aí na capa.
Um bônus: Emir explica, com ajuda de ilustrações, os procedimentos para se desenhar a Velta. Mais uma edição virtual muito caprichada. Obrigado, Emir!
 
 
Scan Exclusivo Emir Ribeiro para R&QS
 

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2 comentários:

  1. Mais uma edição que não mostra somente mais um trecho da jornada da Velta, mas também um pouco mais sobre a história dos quadrinhos nacionais. Atravessar um período de ditadura não era fácil no mundo das artes. E manter uma Velta no mercado então, nem se fala. Este é o bravo guerreiro Emir Ribeiro!

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  2. Muito grato, Cláudio...
    pelo comentário - e sobretudo por haver adaptado todas essas edições virtuais para o formato do blogue.
    Ainda há fatos verídicos bem esquisitos na história das publicações da Velta. Fazer quadrinhos no Brasil é uma verdadeira aventura, e os autores tem que enfrentar muitos vilões para continuar publicando. Nas próximas edições, contarei o que passei para manter o trabalho à disposição do público.
    Quanto à época da ditadura, até que os militares não me incomodaram tanto. Quem causava mais problemas eram as pessoas que tinham medo dos militares, e praticavam todo tipo de censura, temendo serem enquadradas como "subversivas" (ou seja, as que não concordavam com as regras do regime).

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